Florence Nightingale

"A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes!"

DIABETES MELLITUS - CETOACIDOSE DIABÉTICA

O pâncreas é um órgão localizado atrás do estômago que produz alguns hormônios importantes para nosso sistema digestivo. Em condições rotineiras, quando o nível de glicose no sangue sobe, células especiais, chamadas células beta, produzem insulina. Assim, de acordo com as necessidades do organismo no momento, é possível determinar se essa glicose vai ser utilizada como combustível para as atividades do corpo ou será armazenada como reserva, em forma de gordura. Isso faz com que o nível de glicose (ou taxa de glicemia) no sangue volte ao normal. pâncreas produz dois hormônios importantes na regulação da taxa de glicose (açúcar) no sangue: a insulina e o glucagon. A insulina facilita a entrada da glicose nas células (onde ela será utilizada para a produção de energia) e o armazenamento no fígado, na forma de glicogênio.


 

O glucagon é antagonista da insulina, estimulando o fígado (órgão mais afetado por este hormônio) a degradar o glicogênio e liberar glicose. O fígado é responsável pela gliconeogênese e o glucagon desempenha importante função de regulação deste processo, evitando também a hipoglicemia.

Tipo 1 - Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.

Tipo 2 - Aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia.Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.

É uma emergência médica, e acontece quando os níveis de açúcar (glicose) no sangue do paciente diabético encontram-se muito altos e estão acompanhados do aumento da quantidade de cetonas no sangue também.

 


A cetoacidose diabética é uma condição grave que pode causar coma ou morte se não for tratada rapidamente.

As cetonas são substâncias ácidas que vão desequilibrar o Ph do sangue, ou seja, vão causar um desequilíbrio na composição sanguínea, que se não for tratado pode levar até ao coma e à morte.

O primeiro passo para que uma pessoa com diabetes entre em cetoacidose é a falta de insulina em seu organismo. A insulina é responsável por fazer com que a glicose que está na corrente sanguínea entre nas células do nosso corpo e gere energia.

Como os pacientes diabéticos tipo 1 não produzem insulina, a cetoacidose é uma complicação mais comum nestes pacientes. Mas nos pacientes com diabetes tipo 2 ela também pode ser vista, principalmente durante uma infecção ou quando os pacientes não aplicam corretamente as doses de insulina, infelizmente.

Aplicação correta das injeções de insulina;

Realização das medidas da glicemia capilar com o glicosímetro;

Acompanhamento médico regular;

Controle alimentar para evitar alimentos com alto teor de açúcar e que podem levar à cetoacidose.

Em caso de sinais como boca seca, aumento do volume de urina, aumento dos níveis de glicose no sangue, mal estar, vômitos, dor abdominal e hálito com cheiro de acetona (pois as cetonas no sangue podem causar este efeito), é importante que o paciente seja rapidamente levado a um pronto-socorro para avaliação.

A causa mais frequente é diabetes tipo 1 e, às vezes, diabetes tipo 2 descontrolada .

Os fatores que podem aumentar o risco de um CAD são os seguintes:

Uma nova infecção que pode não ser óbvia, como pneumonia , infecção urinária ou septicemia

Administração de insulina sem respeitar as doses prescritas ou insuficientes

Uma nova doença cardíaca, como um ataque cardíaco

Um acidente vascular cerebral recente

Uma gravidez

Uma cirurgia

O uso recreativo de drogas, por exemplo, cocaína

Um coágulo de sangue nos pulmões

 

SINTOMAS:

CAD pode causar o seguinte:

Açúcar elevado no sangue (mais de 250 mg / dl)

Pele seca e boca

Cede

Micção frequente

Ligue para o serviço de assistência médica de emergência imediatamente se tiver algum dos seguintes sintomas:

Sonolência

Vômito e náusea

Dor de estômago intensa

Dificuldade para respirar

Respiração com cheiro frutado

Pulso rápido

 

DIAGNÓSTICO:

O médico perguntará sobre seus sintomas e histórico médico. Você fará um exame físico. Um exame de sangue ou urina será feito para detectar a presença de cetonas.






Se você tem açúcar elevado no sangue e uma quantidade moderada de cetonas na sua urina:

Entre em contato com seu médico.

Aumentar a dose de insulina de acordo com as indicações.

Coma alimentos com baixo teor de carboidratos.

Beba muitos líquidos sem açúcar e sem cafeína.

Não faça exercícios até que a glicose seja equilibrada novamente.


Fonte.: Sociedade Brasileira de Diabetes



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