Cirurgia; Cirurgia Segura; OMS
CIRURGIAS SEGURAS SALVAM VIDAS
A abordagem “A Cirurgia Segura Salva Vidas”
O programa “A Cirurgia Segura Salva Vidas” pretende melhorar a segurança cirúrgica
e reduzir o número de mortes e complicações cirúrgicas de quatro maneiras:
1. fornecendo aos médicos, administradores hospitalares e funcionários públicos de
saúde informação sobre a função e os padrões de segurança cirúrgica em saúde
pública;
2. definindo um conjunto mínimo de medidas uniformes ou de “indicadores
cirúrgicos”, para a vigilância nacional e internacional da assistência à saúde;
3. identificando um conjunto simples de padrões de segurança que possam ser usados
em todos os países e cenários e que sejam compilados em uma “lista de verificação
de segurança cirúrgica” para uso nas salas de operação; e
4. testando a lista de verificação e as ferramentas de vigilância em sítios-piloto em
todas as regiões da OMS e então distribuindo a lista de verificações para hospitais
de todo o mundo.
O Manual para Cirurgia Segura da OMS é importante para este esforço. Os grupos
de trabalho do programa Cirurgia Segura consideraram uma gama de potenciais
protocolos, avaliaram as evidências de suas conclusões, estimaram seus possíveis
impactos e idealizaram medidas para avaliar seus efeitos no desempenho e
segurança. O programa também idealizou uma lista de verificação que pode ser
usada por médicos interessados em promover a qualidade dos serviços cirúrgicos. Ele
reforça práticas de segurança estabelecidas e assegura que etapas pré-operatórias,
transoperatórias e pós-operatórias sejam empreendidas de uma maneira eficiente
e oportuna. Muitas etapas já são aceitas como práticas de rotina em serviços pelo
mundo. A meta não é prescrever uma única maneira de implementação ou criar uma
ferramenta regulatória. Mais do que isso, pela introdução de elementos- chave de
segurança na rotina operatória, as equipes poderiam maximizar a probabilidade de
melhores resultados para todos os pacientes cirúrgicos sem gerar um ônus excessivo
no sistema ou para os prestadores de saúde.
Em quase todos os cenários, os padrões representarão mudanças em algumas
rotinas. As padronizações poderiam, entretanto, resultar em melhoras tangíveis para
o salvamento de vidas dentro da assistência em todos os ambientes, do mais rico ao mais pobre. O Segundo Desafio Global para a Segurança do Paciente baseia-se
no reconhecimento de que todo país pode melhorar a segurança de sua assistência
cirúrgica.
Fonte.: Ministério da Saúde.
Anexo segue link para Material Completo.: https://www.gov.br/saude/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-programas/pnsp/materiais-de-apoio